Para quem tenha provado o Spotify, um serviço de música streaming (limitado para alguns países da Europa e América diga-se de passagem...) sabem que o seu mecanismo é bem simples: escutar a música que tenha vontade sem baixar e compartir listas de músicas escutando/vendo publicidade cada tanto (com a possibilidade de adquirir canções fazendo um módico pago).
Essa ideia tão simples e prática, de organizar sua música e encontrar inalterável em qualquer dispositivo com Internet, não é nada novo já há muitos anos atras no Brasil mesmo a Abril tinha um site na web que poderia escutar música enquanto navegava pela internet e também colocava os Cds a venda, outro precursor do setor foi o iTunes da Apple e hoje chega a Microsoft para também ficar com um pedaço desse bolo: XBOX Music.
O conceito, os nomes, as marcas... nada é novo. A companhia famosa pelo sistema operativo mais usado no mundo: Windows aposta novamente pelos conteúdos seguindo o padrão Spotify com o qual poderá ter sua música em qualquer aparato, procurando manter desta maneira um ponto em comum com sua estratégia de unificar os conteúdos na sua consola de videogames e seus eminentes sistemas operativos para Pc, tabletes e telefones inteligentes.
Como principal cuidado foi o de eliminar tudo que pudesse lembrar a Zune, outrora competidor do iPod da Apple no âmbito do hardware e logo com iTunes como software. No seu lugar, Microsoft opta por associar sua linha XBOX que bastante rentável foi como bazar no mercado de conteúdos digitais. Os garotos e os não tão garotos de Redmond vendo todo o ecossistema criado pela Apple a partir do iTunes e por Amazon como maiores negociadores de conteúdos digitais da internet, decidiram também entrar nessa briga neste segmento de mercado. Se eles podem nóis tumbém uhuhuh... com biquinho...uhuhuhuh...
Dentro da música
Antes de dar a volta na panqueca, vamos ver o que é em si o XBOX Music? Microsoft o definiu como “um antes e um depois para a empresa” porém a simples vista existe um grandioso acervo quanto a quantidade de conteúdos que dizem que ofereceram de entrada: 30 milhões de títulos para descarregar e uns 70 mil videoclipes.
Inicialmente estará somente na consola de videojogos, XBOX 360, mas logo chegará, como as formigas correm para o açúcar... a Windows 8, Windows Phone 8 e inclusive a iOS e Android a partir de 2013.
Estará disponível dia 26 de outubro de maneira gratuita (com a respectiva publicidade) e com a possibilidade de adquirir um serviço Premium por quase 10 dólares mensal.
Como bem afirmam os analistas, não que sirva muito essas análises e na verdade não serve nem como uma opinião pessoal dos que se acham especialistas no setor ou melhor dos que o fazem sentir-se assim:
"... é provável que não tire nenhum mercado ou público a seus competidores mas que venha incluído na nova versão do sistema operativo mais famoso para Pc e em uma consola que vendeu mais de 70 milhões de unidades (desde o seu lançamento à 7 anos) pode assegurar uma boa fatia do setor..."
A verdade é que eu alucino com os analistas, isto aqui quer dizer, segundo o analista se for um fracasso os carinhas dirão:”... eu disse que não tiraria mercado de ninguém...”; agora se for um sucesso dirão: “ ...já havíamos previsto o sucesso integrado juntamente com outros produtos da companhia...” Quer dizer nem sim e nem não, é tão difícil sair de cima do muro e dar uma opinião clara e objetiva??? Pode ser certa ou errada o tempo dirá mas isto seria uma análise, quando se analisa algo é um conjunto total de tudo que está relacionado e não de partes separadas; e isso ai é editor de notícias, que maneira ridícula de enganar as pessoas e manipular as opiniões para nunca equivocar-se, parecem até os analistas políticos, é que até para dar uma notícia sobre informática usam de hipocrisia...Uma imagem vale mais de mil palavras e um vídeo mais de mil imagens, portanto fiquem com o vídeo divulgado por Microsoft.